quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Vereadores vistoriam usina de reciclagem.

A Comissão Permanente de Obras, Habitação, Urbanismo e Meio Ambiente da Câmara Municipal vistoriou nesta quarta-feira (15/08/2012) a usina municipal de reciclagem de lixo. Além de verificar as condições de trabalho dos catadores no local, os vereadores questionaram a Prefeitura e a empresa responsável pela coleta de resíduos sobre a situação da reciclagem no município. Das 9,5 mil toneladas de lixo coletadas por mês na cidade, apenas 167 são encaminhadas para reciclagem, o que corresponde a pouco mais de 1%. “Temos acompanhado há bastante tempo este assunto e infelizmente a coleta seletiva e reciclagem em Mogi das Cruzes é apenas para inglês ver, uma enganação. Nós precisamos trabalhar com mais seriedade nesta questão, em respeito ao meio ambiente e ao próprio munícipe, que muitas vezes se esforça para separar seu lixo que acaba não sendo reciclado”, criticou Jolindo Rennó (PSDB), presidente da Comissão de Obras.
Pouco mais de 1% do lixo coletado mensalmente é encaminhado para reciclagem Também integrante da comissão, o vereador Carlos Evaristo da Silva (PSD) destacou que o grupo fez questão de não avisar a Prefeitura nem a empresa responsável sobre a visita, para verificar o estado real em que o centro de triagem se encontra: “Se tivéssemos avisado com antecedência certamente hoje estaria tudo certo, limpo e arrumado. Como não avisamos, encontramos nesta situação, cheio de lixo espalhado por todos os lados, muito sujo e bagunçado. Isso não pode continuar dessa forma”. Acompanhados pela secretária municipal do Verde de Meio Ambiente, Maria Inês Soares Costa Neves, e do gerente de Operações da empresa CS Brasil, responsável pela coleta de lixo no município e pelo centro de triagem, os vereadores percorreram todas as instalações da usina e conversaram com os trabalhadores. “Infelizmente a coleta seletiva em Mogi está um caos, com lixo de tudo quanto é jeito misturado e sem resultado. A Secretaria do Meio Ambiente precisa mudar seu procedimento, investir em campanhas educacionais, divulgação e informação para a população. Temos recebido muitas reclamações quanto a isso na Câmara”, destacou Jolindo. Segundo a Prefeitura, a coleta seletiva é feita em 70% da área central, com o uso de três caminhões. O ideal, contudo, é que pelo menos mais dois façam o trabalho, a fim de alcançar a meta de 5% de reciclagem do material coletado. CATADORES Além da questão da reciclagem, os vereadores conversaram com os trabalhadores para verificar as condições de trabalho. O grupo de 24 pessoas que trabalha no local estava inconformado com o corte do subsídio de um salário mínimo que era pago pela empresa desde a desativação do lixão da Volta Fria. “Há oito meses eles deixaram de pagar e tem feito muita falta para nós. Muitas pessoas aqui, como eu, estão há mais de trinta anos nesse trabalho e merecemos um mínimo de respeito”, lamentou Doralisse Maria de Souza, de 27 anos. Após negociação intermediada pelos vereadores e Prefeitura, o representante da CS Brasil concordou em registrar os trabalhadores como funcionários, pagando um salário mínimo, além de permitir que recebam pela venda do material coletado, decisão que foi bastante comemorada pelos trabalhadores. “Agora será feita uma análise jurídica para verificar como isso será feito legalmente”, explicou Carlos Evaristo. Fonte: Câmara Municipal de Mogi das Cruzes Publicado por: Marco A. Mendes

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Plano de residuos solidos 90 % das cidades não cumpriram suas metas.

Mais de 90% dos municípios brasileiros não produziram um plano para tratamento do lixo e de resíduos industriais, o que coloca em risco a meta do País de eliminar em dois anos os lixões. Previsto em lei, o documento passa a ser exigido pelo governo federal a partir de hoje como contrapartida para liberar recursos da União. Dados do Ministério do Meio Ambiente mostram que apenas 291 cidades aprovaram um plano municipal de resíduos sólidos, enquanto 197 municípios ainda analisam projetos. Portanto, 488 das 5.565 prefeituras se habilitam a receber dinheiro federal para manejo do lixo, o que equivale a 8,8% das cidades. Por amostragem, a Confederação Nacional de Municípios estimou que 49% das cidades nem sequer iniciaram a preparação do plano e outros 42% ainda não o finalizaram. O levantamento, divulgado ontem, foi feito no mês passado com 3.457 municípios. Entre as cidades que ainda não começaram, os principais motivos alegados foram a falta de recursos financeiros e técnicos e o desconhecimento da lei. Os números são especialmente preocupantes, na visão de analistas, pois cabe aos municípios a gestão do lixo. Segundo a lei, os documentos devem ter metas de coleta seletiva e um cronograma para a destinação adequada de resíduos hospitalares e industriais. A elaboração do plano não é obrigatória, mas o governo federal exige o documento para liberar verbas da União. Sem esse dinheiro, não há chance de as cidades eliminarem os lixões até agosto de 2014, afirmou Simone Nogueira, sócia do Siqueira Castro Advogados responsável pela área de meio ambiente em São Paulo. "Foi muito ingrato o prazo escolhido, cai no momento em que fecham as gavetas para mudanças nas prefeituras. Isso faz com que as administrações municipais não tenham se preocupado." O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, acusa o governo federal. "Enquanto Brasília continuar fazendo leis inexequíveis, que criam expectativa, vai gerar frustração. Não adianta fazer a lei artificialmente, ela não vai ser cumprida." Plano paulistano. A capital paulista publicou anteontem seu plano, mas sem as especificidades exigidas por lei, como metas para coleta seletiva. A pressa em não perder acesso ao dinheiro da União pode sair pela culatra porque o governo Dilma Rousseff promete aceitar somente os documentos que cumpram todos os requisitos. "Nós, do Ministério do Meio Ambiente, não achamos que é importante fazer cópia e cola de plano só para atender à exigência, tem de pegar mesmo o conteúdo mínimo", disse o diretor de Ambiente Urbano, Silvano Silvério. Para a pasta, a exigência dos planos municipal e estadual entra em vigor hoje, mas os municípios que não os concluíram poderão apresenta-los mais à frente, no momento em que pedirem verbas da União. A interpretação do governo foi elogiada por Simone. "É uma interpretação da realidade, uma adaptação do texto da lei à pratica, senão inviabilizaria. Já vejo o ministério flexibilizando, caso contrário seria inviável, porque os municípios não teriam como fazer", disse Simone. Fonte: O Estado de S. Paulo

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Evento participe.

Descrição do evento: No dia 8 de novembro de 2012, das 8h às 12h30, será realizada a segunda edição do Painel Sustentabilidade-Reciclagem e Matérias-primas de Fontes Renováveis. O objetivo desse seminário técnico é a apresentação de técnicas de reciclagem de plásticos de performance diferenciada (composites, poliuretano e plásticos de engenharia) e o desenvolvimento de matérias-primas de fontes renováveis, com o intuito de auxiliar a indústria latino-americana de plástico a acompanhar e vencer os desafios atuais de sustentabilidade. Já estão confirmadas as participações das seguintes empresas: Elekeiroz, Cromitec e Reichhold. O evento será realizado paralelamente à FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012 – Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP. O evento, gratuito, é dirigido e exclusivo para profissionais fabricantes ou usuários de peças em composites, poliuretano ou plásticos de engenharia. As inscrições gratuitas devem ser feitas pelo site www.feiplar.com.br. Mais informações – Tel.: 55 11 2899-6377 Coleta seletiva